SABOTAGE (O INVASOR) MAURO ERA UM NEGRO DE ASAS.
UM PÁSSARO COM OS PÉS NO CHÃO.
SOM DE ÉBANO COM PELE DE COURO,
O MOURO FEZ NINHO NO CANÃO.
O PASSADO, QUE O FUTURO QUERIA ESCRITO EM CARVÃO,
DEIXOU DE SER PÓ PRA SER PÃO, AO SE VICIAR EM POESIA.
O POETA DE PLUMAS NEGRAS E VOZ DE PEDRA CRAVOU TEU CANTO PRETO E BRANCO NAS VIDRAÇAS DO MUNDO COLORIDO.
FILHO BANTO EM CARBE E CARCAÇA SERVIU A TAÇA COM VIDRO MOÍDO AOS TRAIDORES DA RAÇA.
NAVEGANTE DE MARES INSOLENTES SUA BÚSSOLA APONTAVA SEMPRE PARA A PERIFERIA.
A RIMA ERA O RUMO O REMO DA SINA.
NO AR, COMO FUMAÇA DE FUMO E VERMELHA RETINA,
ERA FRIO ERA QUENTE, MAS NUNCA BANHO-MARIA.
UM DIA NUM VÔO CURTO DEPOIS DE UMA LONGA METRAGEM UM DISPARO SEM ROSTO UMA BALA SEM GOSTO CALOU O PERSONAGEM.
DIANTE DISSO E SEM NOS ESRERAR DESFEZ O COMPROMISSO SEGUIU DE VIAGEM E FOI CANTAR EM OUTRO LUGAR,
NUM BOM LUGAR.
SÉRGIO VAZ
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